Olho em olhos que nunca havia visto por aqui
Eles me dizem vá, há alguns segundos eram amigáveis agora não passam de olhares falsos.
Procuro no meio de tanto desprezo um olhar amigo
Ou ao menos que seja sincero, mas não encontro...
Os olhares se tornam agressão verbal para meus ouvidos
E tudo de bonito que havia naquele lugar some
E só me resta chorar sentada no chão do lado de um banco velho e sujo...
O mesmo banco que há dias atrás foi o que encontrei seu sorriso e seu olhar que sempre brilhou a me ver entrar pelo portão de flores roxas
Que mais me lembravam da morte,
Mas ao teu lado percebo que o tempo para, e a morte não consegue nos ver e passa indo atrás de outra pessoa.
Mas hoje cheguei tarde e você não estava mais no banco e seu lugar estava gelado como a morte.
E para confirmar minhas suspeitas recebi uma mensagem que dizia:
"Ele morreu... Mas tenha certeza ele sempre te amou, a idade e o tempo que o fizeram partir, mas a vida dele foi longa e duradora, se precisar de um ombro amigo me liga - De sua grande amiga"
Nisso o choro ao lado daquele banco velho e cheio de histórias
Virou uma reza ao meu santo Deus
Leve a alma do meu Grande amor para o céu ai do seu lado e que ele sempre olhe para mim e me de foças para viver o pouco tempo que me resta
Afinal sou uma pobre velhinha agora que me levaram minha maior riqueza,
Mas santo Deus você sabe o que faz e que quando eu morrer eu fique ao seu lado e do meu grande amor, até lá só me resta sorrir, pois é isso que meu amor gostaria que eu fizesse...
Mas mesmo assim poderia ser um sorriso mais forte se ele estivesse aqui comigo ainda.
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